08 novembro, 2009

G20 não obteve acordo sobre crédito ambiental

QUESTÕES CLIMATOLÓGICAS CONTINUAM SEM PACTO NO G20

No último Sábado (dia 7),o G20, numa demonstração de que não será fácil trabalhar em sinergia visando à definição de valores para os itens essenciais da Conferência em Copenhague, mais uma vez as cúpulas saíram de uma reunião sem nada definir. Desta vez o fracasso ficou por conta dos chefões de áreas estratégicas como: finanças e bancos centrais. A Escócia foi o território escolhido para esta reunião, a qual não foi de forma alguma produtiva, já que, embora sendo o foco do debate nesta reunião, não chegaram ao consenso em quantificar o financiamento das contramedidas para alterações climatológicas.
A intenção dos ingleses, que receberam o G20 na Escócia, era consensualmente fincar o pé em 100 bilhões de euros para custear o mecanismo de controle das alterações climatológicas até o ano de 2020.
A partilha das custas do mecanismo de controle foi o entrave para se chegar aos arranjos, ninguém (neste momento) quer assumir a conta. De acordo com o Ministro das finanças russo, o Sr Alexei Kudrin, o momento exige cautela a respeito da acumulação de novíssimas obrigações sobre os países mais humildes, a justificativa é a seguinte: o acumulo de obrigações poderia retrair outras ações essenciais para a “erradicação” da indigência humana.
Por outro lado a cúpula da União Européia defende a implementação de um ambicioso acordo global, cujo valor estaria na casa dos 100 bilhões de euros por ano, focando exclusivamente os efeitos adversos ambientais, até 2020.
A reunião do G20 na Escócia serviu para reabrir duas questões triviais que foram: aquinhoamento do ônus das metas de emissões carbônicas e o comportamento modorral dos Estados Unidos, que, aliás, foi fortemente criticado, pela ausência de uma retribuição formal na redução de suas gigantescas emissões de CO2.
Então, a Conferência em Copenhague que será a maior de todas, na defesa da natureza, fica sendo o elo de esperança para que os arranjos necessários para encararmos os efeitos adversos ambientais de hoje e, controlar as emissões de carbono, aconteça, já que estarão lá cerca de 40 líderes mundiais.

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