22 março, 2011

NO CÁRCERE DOS FENÔMENOS NATURAIS


O nosso planeta Terra orienta-se por um processo de ajustamento em suas características geológicas e climáticas ao custo de perdas imensuráveis de riquezas biológicas e de fatores abióticos, geradas por entre outras causas: o intemperismo e os movimentos das placas litosféricas (mais comumente conhecidas por placas tectônicas).

A comunidade cientifica postula que a Terra é internamente aquecida ainda por uma fração de calor restante desde o inicio de sua conformação, há 4,5 bilhões de anos, mas, em ultima instancia, esse aquecimento é condicionado pelo acumulo da radiação de seus materiais intraterreno que, junto à energia potencial acumulada do atrito entre as placas , quando liberada na forma de movimento em grande quantidade, surgem os terremotos, fenômeno que tem ocorrido em uma escala capaz de gerar desastres colossais, incalculáveis. Vide a catástrofe japonesa, a mais recente. Ver imagem acima.

No que concerne ao Japão, pode-se afirmar que, terá que conviver com os terremotos e/ou Tsunamis, uma vez que infelizmente, ele está sobre divisões de duas ou mais placas tectônicas.

Sob essa perspectiva, portanto, pode-se inferir que, o monitoramento das placas tectônicas é fator essencial para a redução de perdas humanas, principalmente. Evidentemente que hoje, ainda não se tem tecnologia capaz de apontar antecipadamente a ocorrência de terremotos, mas mensurar seus impactos em regiões tidas como críticas, sim. Para tanto, é necessário que se desdobre os investimentos em tecnologia visando o monitoramento do risco de catástrofe. Os efeitos do terremoto seguido de Tsunami que atingiu o Japão confirmam essa necessidade da cobertura tecnológica conectada a recursos e planejamento.

Hoje, não se trata mais da mera continuidade do “bem sucedido” plano ambiental global, um dos melhores já orquestrados da história desse planeta, mas, trata-se também de pensar o futuro que queremos e iremos construir. Por outro lado, não há como pensar o futuro se o presente é um planeta devastado. O presente de hoje ainda não é, o ultimo suspiro. Mas a permanência desse caminho nos apequena e nos joga ao cárcere com os pesados grilhões dessa inoperância. Aguardemos, portanto, mudanças de atitudes tanto no aspecto individual como governamental no que concerne aos fenômenos naturais e depreciação ambiental.

Credito da imagem: essaseoutras.com.br

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