05 novembro, 2009

Amazônia! Banco da biodiversidade perde 400 km² de floresta em setembro

A Floresta Amazônica, hoje, se encontra sob vários tipos de pressão humana, como por exemplo: desmatamento. E de acordo com o Instituto Imazon 53% da Amazônia Legal está numa situação fundiária incerta, fato que impulsiona a destruição da cobertura vegetal, bioma sobre o qual, se encontra a maior biodiversidade do planeta.
Atentos a esta questão, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) através dos seus satélites registrou um dado ainda preocupante se analisado apenas pelo lado degradante que é o desmatamento em si, por outro lado, os valores, sobre uma visão mais ampla nos dá uma diminuta alegria. E qual seriam esses números geradores desse efeito? Bom, os satélites registraram no mês de setembro deste ano o seguinte: 400 km² de área desmatada na Amazônia. E onde está a diminuta alegria sobre esse resultado? É o seguinte: se comparamos com os valores de setembro de 2008, período em que o desmatamento chegou a 587 km², constataremos uma redução de 31,8%. Sabemos que é um resultado tênue diante da complexidade desse processo, até pelo fato de que a área desmatada equivale a um terço do Rio de Janeiro, mas já é um sinal revigorante ao combate às distorções predatórias sobre a Floresta Amazônica.
A “surpresa” fica por conta do primeiro lugar no rankin de Estados que mais desmatam. O Pará que há meses liderava esse infortúnio, ficou em segundo lugar com 133 km², o Mato Grosso com “maestria”, conquistou a “coroa” e agora sendo o Rei do desmatamento lidera o rankin com 134 km² de área desmatada.
As observações feitas pelos satélites, se deram em bom nível, pelo fato de que 82% da Amazônia Legal se encontrava livre de densa camada de nuvens, fato que permitiu boa visualização. O estado do Amapá foi à exceção, as densas nuvens foram à causa da não observação adequada e por isso os dados não foram considerados.
Outros estados, no entanto, segundo o Inpe apresentam acréscimo de novas áreas desmatadas. Os estados e suas áreas desmatadas detectadas pelo satélite são os seguintes: Rondônia com 71 km², Amazonas 31 km², Maranhão 14 km², Acre, Roraima e Tocantins aparecem com 9, 7 e 1 km² respectivamente.
Essas áreas foram medidas pelo Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (DETER), que leva em consideração as áreas acometidas por corte raso (desmatamento levado a cabo) e as que se encontram em processo de degradação contínua. O objetivo desse Sistema é alertar os órgãos regulatórios ambientais, quanto às necessidades de ações fiscalizadoras nas áreas coberta, pelo dito sistema.
De maneira, até então, sem justificativas, as áreas detectadas e medidas em setembro deste ano, não serão inseridas para o cálculo da taxa anual de desmatamento para o período (2008/2009). Sem detalhes, o pessoal do Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), levará em conta a derrubada florestal que ocorreram entre agosto de 2008 e julho de 2009, daí sairá o valor total. O governo estima que desse período se possa obter o menor valor já alcançado nos últimos 20 anos.

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