31 julho, 2009

REDUÇÃO DO ÍNDICE DE DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA

A Floresta Amazônica, que é a maior floresta tropical do mundo, , compreende cerca de 40% das florestas pluviais tropicais do nosso planeta. No território brasileiro ela se alonga por 3,7 milhões de km quadrado, sendo que 10% dessa área foi transformada em Unidades de Conservação. Mas, a moderna legislação ambiental brasileira, por si só, não é suficiente para bloquear a devastação florestal.
Quanto à proteção desta complexa floresta, há vários fatores que contribuem para que o objetivo real não seja atingindo no seu todo, como por exemplo: diminuto acesso a extensas áreas para monitorar, carência de pessoal para fiscalizar o escopo da Floresta Amazônica, tenuidade nas administrações das áreas protegidas além da ausência de estratégias para envolver as pessoas viventes da área em questão.
Paralelamente às dificuldades, alguns Institutos correm para mostrar aos seres humanos que a Floresta Amazônica não está sozinha, como é o caso do Instituo do Homem e Meio Ambiente da Amazônia – (Imazon), que na sua mais recente investigação sobre o desmatamento da Floresta Amazônica, chegou a um percentual que embora no todo ainda seja muito pouco, não deixa de ser motivo para comemoração e mais, um incentivo para intensificar ações mais adequadas.
Em seu relatório, o Imazon, afirma que o desmatamento na Amazônia Legal se retraiu a um percentual de 75% em Junho, comparando com o mesmo período de 2008. Em Junho do ano passado a área desmatada foi de 612 km contra 150 km em Junho de 2009, sendo que a maior parte desses 150 km de desmatamento ocorreu em áreas “pseudoprodutivas” em curso de posse e desocupadas. A menor parte ficou por conta de assentamentos da reforma agrária, unidades de conservação e terras demarcadas para os índios. O relatório também aponta o Estado do Pará como o primeiro da lista na questão desmatamento com 81% ou 121 km quadrado, seguido de Mato Grosso e Rondônia com 7% ou 11 km quadrado cada um.
O processo de degradação acentuou-se em Junho de 2009, e isso, de acordo com o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), se deve a voracidade da exploração madeireira ou fogo florestal. O Mato grosso foi quem contribui com a maior parte da degradação com percentual de 84%, Pará degradou 14% e o restante ficou com Rondônia e Acre.
O Sistema de Alerta de Desmatamento aplicou suas análises em 36 municípios considerados críticos no contexto desmatamento, e chegou a um acumulado de 677 km quadrados o que corresponde uma redução de 76% no desmatamento, segundo o relatório do Imazon. Este mesmo Instituto, afirma que não foi possível monitorar com o SAD 58% da Amazônia Legal, no mês de Junho, devido à forte presença de nuvens. Além disso, parte do Maranhão integrante da Amazônia Legal não foi analisada.








Crédito da foto:
www.bempublico.com.br

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