03 setembro, 2009

MUDANÇAS NA PERCEPÇÃO

Papel dos seres humanos.


É fato que outro modo de atitude essencial se faz necessário acontecer de tal forma que a espécie humana se perceba na sua analogia com o Meio Ambiente. Que o homem é parte integrante do Meio Ambiente ainda é negado por um grupo tanto mais numeroso quanto detém mais poder de influência sobre as decisões políticas do que os ecólogos, sendo este denominado de economistas neoclássicos. A manutenção de processos e equilíbrios ambientais é de responsabilidades dos humanos. O papel de guardião do Meio Ambiente imputa a transformação de cada geração em uma fiduciária para as gerações posteriores. Fazendo analogia às formas de fiduciários de ativos financeiros, a nossa geração, tem que repassar o principal para a próxima geração e viver das rendas.
Outro modo de atitude na conexão da espécie humana com o meio Ambiente são transições graduais, entretanto, um processo de descontinuidade também está presente, não somente na própria atitude, mas também na nossa percepção da atitude e do exercício de nosso senso de vontade para entrarmos em ação. Percepção submete-se a descontinuidades que tendem alterar o curso de histórias expressivamente. Um exemplo claro disso: o aparecimento da bomba atômica deve ser imputado com um elevado nível de responsabilidade com relação à gênese de guerras totais, somando veemência à criação da Organização das Nações Unidas, entre outras ações internacionais que, embora seja banhada por imperfeições, ainda assim evitaram até hoje uma ação recíproca nuclear.
A definição de que a espécie humana pode causar a extinção de sua própria espécie, também fomenta a necessidade de pôr um grau novo de responsabilidade sobre os tomadores de decisão. A afirmativa de que os humanos através de suas inconveniências alteram o clima planetário é parte disso. Em 1985 ocorreu à descoberta da ruptura na camada de ozônio, cujo fato remeteu a sociedade cientifica diretamente para o Protocolo de Montreal em 1987, ao passo que a menos importante depleção uniforme da camada de ozônio que naquele momento era a previsão dos debates sobre o transporte supersônico em 1973 não era o suficiente.
O efeito estufa é um fenômeno muito mais complexo que o buraco de ozônio, não somente do ponto de vista cientifico quanto diplomaticamente. O químico e sueco Svant Arrhenius, foi o primeiro a descobrir o mecanismo do efeito estufa em 1896, e prenunciou o aquecimento global, no entanto, estudos complementares aguardariam o redescobrimento do efeito por Roger Revelle em 1956. Nesse período pouquíssimas pessoas ouviam falar do efeito estufa. Hoje os acontecimentos básicos sobre o efeito estufa são ensinados em todo o planeta nos livros escolares de crianças. Nos anos 60 os humanos ficavam chocados e incrédulos quando se confrontavam com as informações de que as geleiras poderiam retrair-se e até mesmo desaparecer um dia. Hoje as pesquisas com certa dosagem de certeza, sinalizam para o seguinte fato: as geleiras do Glacie National park, em Montana (EUA), desaparecerão até o ano de 2030.

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