Praticar a Coleta Seletiva é Qualidade de Vida – (1ª Parte)
Por entender que este é um assunto complexo resolvi enfatizá-lo em duas postagens, esta é a 1ª delas. É uma questão importante e que devemos atentar para suas consequências.
Apesar de não ser mais hoje, uma questão nova, já que há mais de 30 anos vem acompanhando a preocupação como o Meio Ambiente, a coleta e a disposição do lixo ainda estão envoltos por uma sonora gravidade, este assunto carece com urgência da força de vontade de especialista em querer ser provedor de estudos específico. Hoje, a coleta, o transporte e a destinação do lixo ainda são realizados inadequadamente, gerando perdas humanas, sem mencionar os danos: econômicos e ecológicos numa escala exorbitante.
A temática inerente a Coleta Seletiva do Lixo Urbano (CSLU) está tornando-se um dos assuntos mais emergente dos mais variados escopos da sociedade planetária. Na esfera internacional, várias entidades juntamente com autoridades já fazem reiteradamente referências a CSLU. No Brasil, já temos alguns autores expondo suas preocupações referentes à CSLU. A praxe de uma população somando-se a outros fatores determina a composição do lixo urbano, cujo percentual compreende: 65% de material orgânico, 15% de papel e papelão, 7% de plásticos, 3% de metais recicláveis, 2% de vidros e 8% para diversos (trapos, madeira, borracha, couro, louça, pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes), com diminuto potencial para reciclagem e com característica poluidora.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o lixo é “qualquer coisa que o seu proprietário não queira mais, em um dado lugar e em certo momento, e que possui valor comercial”. Portanto, com essa definição a (OMS) vem aclarar um grave equivoco fomentado há décadas pela sociedade a respeito do que é lixo, a definição de lixo acima nos permite afirmar que o resíduo sólido segregado na sua origem como: residências e indústrias, e destinados à reciclagem, é matéria-prima ou insumo para outros processos de produção já que terá um valor comercial mensurado e agregado pelo mercado de reciclagem, logo, não podemos taxá-lo de lixo.
Hoje, já podemos comemorar com certa dose esperança quanto a CSLU, já que parte dos seres humanos já abstraíram uma grau maior de conscientização de que, uma mudança fundamental precisa acontecer de maneira que a sua relação com o lixo alcance outro horizonte. A saturação dos aterros sanitários, lixões a céu aberto e etc. agregam efeitos adversos gravíssimos ao meio ambiente, exigindo a atenção de toda a sociedade, já que a sua complexidade é um desafio que requer soluções práticas e imediatas, com resultados satisfatórios a todos. E por falar em desafio, neste contexto, deveríamos desenvolver e aprimorar novas tecnologias, objetivando a redução no consumo, dinamizar o processo de reciclagem, redução de perda da Matéria-Prima em quaisquer que sejam o processo, culminando com a sensibilidade da sociedade em mudar a percepção que os humanos têm do consumo e do lixo.A foto acima nos mostra o ciclo dos resíduos.
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